sábado, 21 de agosto de 2010

A festa das eleições 2010

Achei que estaria livre da música-tema da Copa do Mundo 2010, mas é ano de eleição, minha gente, então desfrutemos das belíssimas paródias feitas para os canditados a partir de músicas que estão na boca do povo - ou que estiveram até alguns dias atrás.

No sábado de manhã, as ruas foram invadidas por carros-de-som que emitiam os
jingles dos candidatos a deputado federal e estadual, governador e senador. Um ou outro aproveitava para falar o nome de seu candidato a presidente. Já não aguentava mais ouvir a música da Copa do Mundo, Wavin' Flag, que tocou durante todo o campeonato no mundo todo. Bem por isso, escolhê-la para ser parodiada nas eleições não era novidade pra ninguém - só não sabia o quão irritante seria.

A escolha das músicas parece ser feita meticulosamente - pegam justamente essas que entram na cabeça e não saem tão facilmente. Ao final das eleições, tá todo mundo cantarolando o que eles jogaram pra dentro de nossos ouvidos durante praticamente 3 meses.


Até o Michael Jackson (R.I.P.) entrou na dança. O candidato a deputado estadual de Paraíba, um tal de Lindolfo Pires "Faustão", usou a consagrada música de M.J.,
Beat It, em sua campanha. Veja no que deu:




Pra ganhar votos, faz-se qualquer coisa. Até mesmo perturbar o ouvido alheio com um bombardeio repetitivo de ritmo hipinotizante feito de músicas sofregamente criadas por artistas consagrados (estou falando de Queen e M.J., os caras que cantam Rebolation - que eu nem sei o nome - não fazem parte desse rol).

Vou aproveitar o assunto pra comentar a candidatura de Tiririca a deputado federal. Como disse, pra ganhar votos, faz-se qualquer coisa. O maluco chamou a atenção com as frases de cunho sagaz em sua campanha, como "Vote Tiririca, pior do que tá não fica". Na verdade, o cara chama atenção só de ter entrado para a política. E ele não foi nada humilde - entrou de cara para deputado federal.



De tão ridículo, a impressão que se tem é de que ele tá ali só pra satirizar mesmo, pra esculachar, e até mesmo pra fazer uma espécie de protesto oculto, como se estivesse colocando todos os políticos em gestão e os candidatos a tal na lista negra do caráter. Mas acho que isso é coisa de gente que procura coisa onde não tem - como eu - e fica filosofando com tudo o que aparece por aí. Tiririca só pode estar falando sério, até porque o interesse dele em ajudar sua família parece bem real. Considerando que o pobre coitado teve sua carreira simplesmente esquecida pelos brasileiros, entrar com uma candidatura a esta altura do campeonato faz com que, inevitavelmente, ele seja um dos nomes mais comentados do ano. Bom pra ele. Ao menos tem uma música original. Se bem que ele poderia ter usado a música "Florentina" pra sua campanha.


Fontes:


Página Último Segundo do Portal IG
Youtube

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sidney Sheldon: o rei da descrição

Terminei ontem a leitura de um dos romances mais conhecidos no mundo todo: Se houver amanhã, de Sidney Sheldon. É simplesmente fantástico. Devo confessar que nunca fui muito ligada ao hábito da leitura, mas as histórias de Sheldon sempre me fascinaram.

Uma das capas do livro, que foi lançado em 1986.

A primeira vez que tive contato com os livros do autor foi quando a professora de Português, da 8ª série (salvo engano), prometeu alguns pontinhos extras pra quem tivesse a fichinha da biblioteca cheia. Admitamos que é uma maneira desesperada que a professora encontrou para estimular os alunos a lerem mais. Contudo, funcionou. Ao menos comigo.

Corrida pela herança foi o primeiro livro de Sheldon que li. Classificado como infanto-juvenil, é um livro cativante, simples, mas com uma história muito bem elaborada. Foi aí que aprendi o significado da palavra desjejum, bem como o uso de verbos conjugados no tempo pretérito mais que perfeito (aqueles com terminação -ara: falara, pensara, caíra...). Fiquei encantada com a história e na minha próxima visita à biblioteca da escola, escolhi O estrangulador, igualmente fascinante. Outra história que me lembro bem foi de O ditador.

Há alguns dias comprei um exemplar de O estrangulador, tamanha minha vontade de ler outra vez. As histórias que citei possuem enredos bem menores do que outros livros consagrados do autor (como Se houver amanhã, O outro lado da meia-noite e Nada dura para sempre).

O autor descreve tão bem as cenas e os personagens que não há como não mergulhar na história. E a imaginação vai longe. Quando Tracy ardia em febre, pude visualizar
seus olhos mortiços, sua pele branca e seu corpo minando suor, prestes a desfalecer. Sheldon faz uma reviravolta em nossa mente e nos faz montar um verdadeiro filme na cabeça.

Na verdade, Se houver amanhã (If tomorrow comes, em inglês) se tornou uma minissérie americana e fez sucesso na década de 80. Dê uma olhada em uma cena memorável do livro, em que Tracy Whitney e Jeff Stevens se unem para passar a perna em dois renomados jogadores de xadrez - um belo golpe executado a bordo de um navio que ia da América para a Europa:


(Não consegui fazer o upload do vídeo, então só linkei. O vídeo está com áudio em inglês e legendas numa língua que eu não sei qual é - deve ser russo, sei lá -, mas a cena em si já deixa claro o que Sheldon escreveu).

Arte da capa da minissérie.

É claro que filmes ou minisséries saídos de um livro não ficam tão bons quanto o próprio. Até porque eles acabam por desfigurar a imagem que você mesmo havia feito dos personagens e das cenas como um todo. O fato de Sheldon falar sobre os detalhes que você precisa saber já é suficiente para que todo o cenário seja criado pelo leitor.

Recomendo.

domingo, 15 de agosto de 2010

Silêncio: rompa-o

Para muita gente, dormir num hotel é rotina. Já para mim, é algo novo. Aquela sensação de liberdade, de ser dono do próprio nariz, acaba vindo à tona num momento ou em outro. Mas, pra quem está acostumado a sempre ter alguém por perto, ver-se sozinho num quarto pequeno, sem muito o que fazer, é absolutamente tedioso. Hotel é maçante. Ainda bem que o café-da-manhã em conjunto existe, senão eu iria pirar. Detesto tomar café sozinha. Pode ser que as demais pessoas estejam numa mesa do outro lado do ambiente e nem olhem na minha cara, mas ao menos não estou sozinha ali, certo?

Descobri, com isso, que não suporto ficar sozinha por muito tempo. Descobri, também, que sei me comunicar com facilidade com pessoas desconhecidas. E descobri que falar um pouquinho mais pode resolver algumas situações. É tudo questão de se usar esta maravilhosa máquina que nos foi dada, uma das mais incríveis e importantes ferramentas do ser humano: a fala. É claro que não precisamos ser tagarelas, maritacas, linguarudos. Gente que fala pelos cotovelos acaba engolindo mosquito. Mas afundar-se no silêncio não é bom para ninguém - muito pelo contrário, aliás.

Com o avanço da tecnologia, as pessoas têm ficado cada vez mais quietas. Em uma viagem de ônibus, muitas se isolam em seu casulo musical e deixam a playlist de seu mp3 rodando em seus ouvidos enquanto tem alguém ao seu lado que poderia , quem sabe, se tornar seu amigo. Conversar pela internet também nos deixa mais calados. A não ser que você use web-cam e microfone em todas as suas conversas. Mesmo assim, nada se compara a um bate-papo real, o chamado olho-no-olho.


Pensando nisso tudo, acabei por me lembrar de um texto que Lya Luft (foto) escreveu para a Revista Veja (Coluna Ponto de Vista, ed. nº 2005, 25/04/2007, p. 24):



"A alma do outro é uma floresta escura", disse o poeta Rainer Maria Rilke. [...]

Nem todos os mal-entendidos, mágoas e brigas se dão porque somos maus, mas por problemas de comunicação. Porque até a morte nos conheceremos pouco, porque não sabemos como agir. Se nem sei direito quem sou, como conhecer melhor o outro, meu pai, meu filho, meu parceiro, meu amigo – e como agir direito?

[...]

Pensar sobre a incomunicabilidade ou esse espaço dela em todos os relacionamentos significa pensar no silêncio: a palavra que devia ter sido pronunciada, mas ficou fechada na garganta e era hora de falar; o silêncio que não foi erguido no momento exato – e era o momento de calar.

Mas [...] a gente não sabia. É a incomunicabilidade, não por maldade ou jogo de poder, mas por alienação ou simples impossibilidade. Anos depois poderá vir a cobrança: por que naquela hora você não disse isso? Ou: por que naquele momento você disse aquilo?

Relacionar-se é uma aventura, fonte de alegria e risco de desgosto. [...]

[...]

Somos todos pobres humanos, somos todos frágeis e aflitos, todos precisamos amar e ser amados, mas às vezes laços inconscientes enredam nossos passos e fecham nosso coração. [...]

Cabe a cada um de nós decidir, e isso exige auto-exame, avaliação. Posso dizer que sempre vale a pena, sobretudo vale a pena apostar quando ainda existe afeto e interesse, quando o outro continua sendo um desafio em lugar de um tédio, e quando, entre pais e filhos, irmãos, amigos ou amantes, continua a disposição de descobrir mais e melhor quem é esse outro, o que deseja, de que precisa, o que pode – o que lhe é possível fazer.

[...] Não há receitas a não ser abertura, sinceridade, humildade que não é rebaixamento. [...]

Seja como for, com alguma sorte e boa vontade a alma do outro pode também ser a doce fonte da vida".

Fonte: Revista Veja Online - Ponto de Vista - Lya Luft


O texto é tão verdadeiro que sinto uma dorzinha no peito quando leio. Diferentemente do que comentei no início do texto, a autora se refere à comunicação entre pessoas próximas - pais, amigos, irmãos, amantes. Mesmo assim, se nos dispomos a conversar com alguém que nunca mais veremos outra vez e nos interessamos pelas coisas que ela nos diz, muito maior deveria ser nosso interesse em ouvir o que aquelas pessoas que nos cercam rotineiramente têm a dizer. Contudo, isso raramente acontece exatamente porque nos acostumamos a elas e achamos que as conhecemos. É aquela velha história: o novo é o que nos interessa. O desconhecido é que nos excita. De qualquer forma, se não conhecemos de fato as pessoas que nos rodeiam, elas são desconhecidas. Sendo assim, deveríamos nos motivar a conhecê-las antes que não estejam mais por perto...

sábado, 14 de agosto de 2010

Equilíbrio: chave para viver mais e melhor

Resolvi dar uma cara nova pro meu blog. O pobrezinho, aliás, está às moscas. Não escrevo há mais de um mês - e tenho bons motivos para isso. Minha vidinha pacata deu um up de uma hora pra outra e aquela conversa de psicóloga e blablabla ficou para trás. Não é fácil falar disso, já que muita gente simplesmente não acredita. Mas a verdade é que a vida espiritual de uma pessoa pode mudar muita coisa. Outro dia mesmo estava lendo uma matéria na revista Saúde a respeito disso: a é importante para a saúde - um de seus efeitos é o aumento da defesa do organismo.

Falar de fé, religião, espiritualidade é algo que não costumo fazer. Evito discussões em cima desse assunto porque sei que as opiniões são diferentes. Contudo, tenho a minha crença e não gosto quando pisam nela. Não gosto quando zombam, quando satirizam, quando falam que não vale de nada. Se quem não acredita em nada exige respeito, penso que eu também tenho direito de exigi-lo.

A fé é algo individual, indivisível. A pessoa tem ou não tem. Aquela que tem fica achando que a outra deveria ter. E quem não tem, acha que todos os que têm são loucos de pedra. Mesmo assim, se está cientificamente provado que uma vida espiritual engrenada faz bem pra saúde, acreditar em algo pode ser mais vantajoso. Sou prova viva de que tal afirmação é verdade. O equilíbrio entre a vida espiritual, a saúde física e a mente é o segredo para viver mais e melhor.

Buscando esse equilíbrio, resolvi entrar também numa academia. Enquanto cuido do corpo, a mente se esvazia, e eu posso relaxar. Com a mente tranquila, cuido da minha espiritualidade. Com a crença em dia, a mente fica menos vulnerável a entrar em colapso por causa de pensamentos carregados de negatividade. Com a mente saudável, arrumo ânimo para cuidar do corpo. E aí o ciclo se completa.

Tudo isso se reflete na maneira como agimos no cotidiano, no relacionamento com a família, os amigos e os colegas de trabalho. E até com os estranhos. Ficamos mais abertos a conhecer gente nova e a conversar com quem nunca vimos antes. Conseguimos sorrir mais e isso faz com que recebamos mais sorrisos também. E pode ser aí que um possível relacionamento amoroso aconteça. Afinal, quando uma pessoa está exalando bom-humor, positividade, ânimo, disposição, e ainda solta sorrisos por aí, outras podem perceber tudo isso com facilidade e o desejo de se estar próximo a alguém assim se torna uma ideia animadora.

É claro que tudo isso não se cria sozinho. A pessoa deve estar apta a fazer com que as coisas melhorem. De nada adianta correr 10km na esteira e não acreditar que seu corpo está perdendo calorias. De nada adianta ficar meia hora de joelhos fazendo orações e não acreditar que Deus está lhe ouvindo. Então, meu caro leitor, se você quer dar um up na sua vidinha pacata também, dê uma pausa, analise o que precisa ser mudado e elabore seu plano. Mas siga-o à risca, senão você estará traindo a si mesmo e não chegará a lugar algum.

Good luck!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Declaro-os maduros

Há algum tempo, estava eu com meu celular e fones de ouvido plugados para ouvir rádio e pegar no sono - ou ao menos tentar. Entre uma e outra estação, acabei sintonizando um cara falando de finanças. "Muito bom", pensei eu, afinal, nisso que eu estava pensando mesmo. Fui ouvindo e me deparei com uma palestra. Logo pude ver que era uma palestra motivacional. Vinda de um pastor chamado Anésio (ou Anézio, sei lá). Eu geralmente mudo de estação, mas eu já estava curiosa pra saber o que ele estaria falando e onde queria chegar com todas aquelas argumentações. Fui ouvindo.

E sabe, foi ótimo. Eu precisava ouvir umas coisas vindas de um completo estranho e que atingiam exatamente as minhas necessidades. Eu já vinha pensando muito sobre algumas coisas, mas acabei por me motivar a fazê-las, a colocá-las em prática.

O tal pastor falou de finanças, de saúde e bem-estar, de família, de vida amorosa. Quando falou de casamento, leu o seguinte texto, escrito por Martha Medeiros (seria uma prima distante??), colunista da revista Cláudia:


"Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento a igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre. 'Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?' Acho simplista e um pouco fora da realidade. Dou aqui novas sugestões de sermões:

- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
- Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
- Promete se deixar conhecer?
- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?

Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros".

(Texto retirado do blog Palavras, todas palavras.)


Muito interessante o texto. Fala exatamente do que está faltando nos casamentos da atualidade. Conheço um casal em que o homem trata a mulher como um carro. Isso aí, um carro. Ele diz que arrumou a lataria, deu uma turbinada, porque "ninguém merece carro velho". Outro casal que conheço parece ter feito filhos no susto, como se fossem animais que de repente dão cria. Até aí tudo bem, muita gente tem filhos sem esperar. Só que eles não pareciam estar preparados para ter 3 filhos e os pobrezinhos estão ficando à mercê da vida, sem preparo nenhum para tal. Já ouvi histórias também de homens que no namoro eram ovelhas e que viraram lobos depois do casamento. Enfim, a percepção de Martha para listar pontos importantes de comportamento dentro do matrimônio é realista e objetiva. Concordo com ela.


Tá certo que algumas palavras não soariam com cara de "cerimônia" matrimonial (entre aspas mesmo, porque realmente é AQUELA cerimônia). Não consigo imaginar um padre ou mesmo um juiz perguntando ao casal se eles prometem fazer "sexo sem pudores", na frente da família toda, desde a vovó ao priminho pentelho de 10 anos - que a esta altura não pergunta ao pai o que é "sexo", mas qual o significado da palavra "pudores".


Mesmo assim, os noivos poderiam ler tal mensagem antes do casório, até mesmo pra que repensem no sentido do mesmo. Deveriam é colar a mensagem na cabeceira da cama, pra nunca mais esquecerem. Afinal, casais que convivem há 25 ou 50 anos não devem deixar morrer os eternos namorados que costumavam ser nos anos iniciais de matrimônio. E isso não quer dizer que devam "batizar" todos os cômodos da casa todos os dias ou com tanta empolgação como antes. Mas que o carinho, o respeito e a admiração continuem vivos - e até maiores e mais intensos.


O que impede um homem casado de trazer uma flor à sua esposa? O que impede de uma mulher passar o dia no salão de beleza para agradar ao marido? O que os impede de sentar no sofá e conversar por horas a fio? O peso da idade pode influenciar em sua vivacidade, mas não no amor que um sente pelo outro. Na verdade, esse amor deveria aumentar a cada dia.


Muitos são os motivos para o fim dos casamentos, mas a falta de respeito pode ser citado como um dos principais. Se todos fizessem como Martha escreveu, muitas brigas seriam evitadas. E, com isso, o fim da vida a dois também seria mais difícil de acontecer.