Terminei ontem a leitura de um dos romances mais conhecidos no mundo todo: Se houver amanhã, de Sidney Sheldon. É simplesmente fantástico. Devo confessar que nunca fui muito ligada ao hábito da leitura, mas as histórias de Sheldon sempre me fascinaram.
A primeira vez que tive contato com os livros do autor foi quando a professora de Português, da 8ª série (salvo engano), prometeu alguns pontinhos extras pra quem tivesse a fichinha da biblioteca cheia. Admitamos que é uma maneira desesperada que a professora encontrou para estimular os alunos a lerem mais. Contudo, funcionou. Ao menos comigo.
Corrida pela herança foi o primeiro livro de Sheldon que li. Classificado como infanto-juvenil, é um livro cativante, simples, mas com uma história muito bem elaborada. Foi aí que aprendi o significado da palavra desjejum, bem como o uso de verbos conjugados no tempo pretérito mais que perfeito (aqueles com terminação -ara: falara, pensara, caíra...). Fiquei encantada com a história e na minha próxima visita à biblioteca da escola, escolhi O estrangulador, igualmente fascinante. Outra história que me lembro bem foi de O ditador.
Há alguns dias comprei um exemplar de O estrangulador, tamanha minha vontade de ler outra vez. As histórias que citei possuem enredos bem menores do que outros livros consagrados do autor (como Se houver amanhã, O outro lado da meia-noite e Nada dura para sempre).
Corrida pela herança foi o primeiro livro de Sheldon que li. Classificado como infanto-juvenil, é um livro cativante, simples, mas com uma história muito bem elaborada. Foi aí que aprendi o significado da palavra desjejum, bem como o uso de verbos conjugados no tempo pretérito mais que perfeito (aqueles com terminação -ara: falara, pensara, caíra...). Fiquei encantada com a história e na minha próxima visita à biblioteca da escola, escolhi O estrangulador, igualmente fascinante. Outra história que me lembro bem foi de O ditador.
Há alguns dias comprei um exemplar de O estrangulador, tamanha minha vontade de ler outra vez. As histórias que citei possuem enredos bem menores do que outros livros consagrados do autor (como Se houver amanhã, O outro lado da meia-noite e Nada dura para sempre).
O autor descreve tão bem as cenas e os personagens que não há como não mergulhar na história. E a imaginação vai longe. Quando Tracy ardia em febre, pude visualizar seus olhos mortiços, sua pele branca e seu corpo minando suor, prestes a desfalecer. Sheldon faz uma reviravolta em nossa mente e nos faz montar um verdadeiro filme na cabeça.
Na verdade, Se houver amanhã (If tomorrow comes, em inglês) se tornou uma minissérie americana e fez sucesso na década de 80. Dê uma olhada em uma cena memorável do livro, em que Tracy Whitney e Jeff Stevens se unem para passar a perna em dois renomados jogadores de xadrez - um belo golpe executado a bordo de um navio que ia da América para a Europa:
(Não consegui fazer o upload do vídeo, então só linkei. O vídeo está com áudio em inglês e legendas numa língua que eu não sei qual é - deve ser russo, sei lá -, mas a cena em si já deixa claro o que Sheldon escreveu).
É claro que filmes ou minisséries saídos de um livro não ficam tão bons quanto o próprio. Até porque eles acabam por desfigurar a imagem que você mesmo havia feito dos personagens e das cenas como um todo. O fato de Sheldon falar sobre os detalhes que você precisa saber já é suficiente para que todo o cenário seja criado pelo leitor.
Recomendo.
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