domingo, 25 de abril de 2010

Feliz aniversário, tudo de bom e blablabla...

Há dois dias fiz 23 anos. Caraca, 23 anos! Ok, sem desespero. Afinal, a idade cronológica não acompanha a biológica, e eu realmente tenho carinha de 18. Não estou me gabando, pessoal! As pessoas realmente falam isso. Bom, ao menos ainda tenho 3 velas a menos do que o dono desse bolo aí da foto.


Mas não tô aqui pra discutir minha idade. Quero falar sobre aquela história de receber felicitações no dia do seu aniversário, sejam elas de pessoas próximas ou daquelas que você não vê há muito tempo. As primeiras são a sua família, seus parentes, seus amigos mais íntimos. São as realmente próximas. Tem também aquelas que são próximas mas nem tanto, como os seus colegas de trabalho. Considero-as fisicamente próximas, mas não muito, senão vira assédio sexual e pode dar processo. Depois vêm aqueles fulanos e beltranos que nunca falam com você, não fazem idéia de como está a sua vida, não têm o mínimo interesse em saber, mas que, no dia do seu aniversário, parecem ser verdadeiros amigos.
Esses vêm com aquele mesmo papo de "parabéns, tudo de bom, felicidades", e parecem estar nitidamente obrigados a fazer isso. Ok, ao menos o fazem.

Isso nos remete àquele velho sentimento de esperar demais das pessoas e ver que não recebemos metade do que esperávamos. Ou as pessoas são frias demais, ou eu é que espero muito delas. Bom é ser surpreendido por alguém que a gente não imagina. E é aí que eu acabo voltando a acreditar que ainda existem pessoas boas e gentis nesse mundo, o que está cada vez mais raro e acho que muitos concordam comigo.

De qualquer forma, recebo as felicitações do amigo, do pseudo-amigo e do falso amigo, e faço com que todas sejam importantes, por mais superficiais que sejam. Quem sabe, na minha boa educação e no meu entusiasmo ao responder, acabam percebendo que algumas palavrinhas e um abraço são importantes pra mim.


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